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MPF participa de lançamento do sistema de inquérito eletrônico da Polícia Federal

Durante o evento, coordenador da Câmara de Sistema Prisional e Controle Externo da Atividade Policial destacou necessidade de integração da ferramenta com os sistemas do MPF

O coordenador da Câmara de Sistema Prisional e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal (MPF), subprocurador-geral da República Mario Bonsaglia, participou na sexta-feira, 21 de outubro, do evento de lançamento do Sistema de Gestão da Atividade de Polícia Judiciária (ePol), realizado na sede da Polícia Federal (PF) em Brasília.

A partir da implementação do ePol, espera-se que todos os inquéritos policiais passem a tramitar eletronicamente. O sistema, que foi desenvolvido pela PF em parceria com o Departamento de Sistema e Computação da Universidade Federal de Campina Grande/PB, tem como objetivo simplificar os atos de polícia judiciária e permitir o rápido registro, acesso e manutenção das informações inseridas no sistema.

Em seu discurso durante a cerimônia, o coordenador da Câmara elogiou a iniciativa e destacou que o Ministério Público Federal também trabalha para tornar seus procedimentos eletrônicos: “A forma eletrônica trará ganhos à atuação das diversas instituições envolvidas na investigação, propiciando incremento de eficiência e economia de recursos”, destacou.

O subprocurador-geral destacou ainda a possibilidade de acesso à totalidade dos autos do IPL em tempo real, conforme forem realizados os atos investigatórios: “Para o MPF, considerando a função de que está constitucionalmente incumbido, a de exercer o controle externo da atividade policial, esse aprimoramento é muito relevante e a compatibilidade entre os sistemas é indispensável”.

Presente ao evento, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que a criação do ePol é uma mudança de paradigma na instituição. “A ideia do ePol é fazer com que haja ganho de tempo e economia de recursos. Esse é um passo importante para a eficácia do trabalho, pois traz mais segurança aos procedimentos policiais”. Asseverou ainda que é importante o diálogo com outros órgãos públicos, com o Judiciário e o Ministério Público e, referindo-se à fala do Coordenador da 7ª Câmara, destacou que é importante dialogar com o MPF e o Judiciário e promover a interação entre os sistemas para que haja eficiência.

Com o ePol, a PF estima que será feita uma economia anual de 14 milhões de folhas de papel. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, o sistema passará a ser adotado em todo o Nordeste e, em seguida, nas demais unidades do órgão.

Também participaram do evento o corregedor-geral da Polícia Federal, Roberto Mario da Cunha Cordeiro, e o professor da Universidade Federal de Campina Grande, Dalton Dario Serey Guerrero, desenvolvedor do sistema.

*Com informações da Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal